Carlo Ancelotti é o grande desejo de Ednaldo Rodrigues para assumir a seleção brasileira. Desde a saída de Tite, diversos nomes foram ventilados no comando da amarelinha, mas nenhum agradou tanto a cúpula da CBF quanto o italiano. Apesar da obsessão em ter o treinador, tirar o profissional do Real Madrid não será fácil, mas o mandatário já afirmou não ter pressa para anunciar o novo técnico da pentacampeã. A informação é do R7.
Confira sete motivos que explicam a preferência por Ancelotti:
Boa relação com brasileiros
Ao longo da carreira, Ancelotti sempre mostrou um carinho especial por jogadores brasileiros. Pela grande experiência no futebol, o italiano entendeu como poucos as características particulares que fazem dos brazucas atletas diferentes dos demais. Ronaldo, Kaká, Cafu, e agora com Rodrygo, Vini Jr., e Militão são apenas alguns dos nossos jogadores que evoluíram demais sob o comando do treinador. Já imaginou esse impacto na seleção brasileira?
Multicampeão
Em quase 28 anos de carreira, Ancelotti conquistou 24 troféus. O italiano é o treinador que mais vezes venceu a Liga dos Campeões (Milan-2002-03, 2006-07 e Real Madrid-2013-14 e 2021-22), além de ser também o único técnico na história a ser campeão nas cinco principais ligas na Europa. Ou seja, credenciais não faltam para validar Ancelotti na amarelinha.
Nome incontestável
Ser técnico da seleção brasileira não é pouca coisa. Não importa o nome escolhido, imprensa e torcedores sempre acham alguma razão para contestar a decisão. Com Ancelotti, porém, é diferente. O italiano seria talvez o único nome incontestável para assumir o lugar de Tite. Os títulos, a grandeza da figura perante a história do futebol e o lado humano que consegue extrair o máximo dos atletas fazem do treinador uma unanimidade.
Fator gringo
Não que isso devesse ser levado tão a sério, mas é fato que o nosso futebol passa, nesse momento, por uma fase em que treinadores estrangeiros são uma tendência. Para o Brasileirão 2023, metade dos treinadores da Série A serão gringos (sete portugueses, dois argentinos e um uruguaio). Nesse sentido, Carlo Ancelotti é um dos melhores nomes para se ter na seleção.
Elenco na mão
Em todo time que passou, Ancelotti foi reconhecido como um ótimo gestor de elenco. O técnico sabe como ganhar a confiança dos atletas que comanda e não a toa os clubes em que trabalha são marcados por ambientes leves e descontraídos, mas também de muita competitividade e profissionalismo.
Finalista do ‘The Best’
O italiano sabe equilibrar muito bem o vestiário com o campo. Afinal, não basta apenas ter um bom relacionamento com o elenco, é preciso entender o futebol e todas suas particularidades. Ancelotti não é apenas um bom gestor, é um profissional que sabe o que faz a beira do gramado. Não a toa, o italiano está entre os finalistas do prêmio “The Best”, que elegerá no dia 27 de fevereiro o melhor técnico do mundo.
Um desafio diferente de tudo
Sim, Ancelotti nunca treinou uma seleção. Mas, aos 63 anos, uma seleção pode ser o desafio que faltava para um treinador que já conquistou, literalmente, tudo que podia. Apesar da diferença em treinar um clube, o italiano tem toda condição de se adaptar a esse novo contexto, e comandando jogadores que já conhece (Vini Jr., Rodrygo, Militão, etc), é difícil imaginar que dê errado.
Bastidores do Esporte.