O CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, disse durante uma entrevista a TV Verdes Mares, que tem o desejo de deixar a Copa do nordeste, pois nem o técnico Vojvoda, nem o restante do time têm mais o interesse em participar da competição.
intenção, conforme apontada por Paz, é resultado do atentado que o time sofreu após a partida contra o Sport, na cidade de Recife.
Com a situação, 6 jogadores do Fortaleza ficaram feridos e o clima de violência, hostilidade e insegurança tornam insustentável a continuação do clube na competição.
Confronto marcado pela insegurança
O desejo do clube de se retirar da Copa do Nordeste se originou após o ônibus onde estava a delegação do Fortaleza ter sido atacado de forma covarde e criminosa com pedras, bombas e rojões, pela “torcida” do Sport, após o empate de 1 a 1 contra o Sport, na última quinta-feira, 22.
Durante a entrevista, Paz expressou seu descontentamento com a situação.
Segundo ele, nem o treinador Juan Pablo Vojvoda, nem os jogadores, têm desejo de continuar a disputar o torneio.
Fortaleza vai deixar a Copa do Nordeste?
Marcelo Paz salientou que, embora haja sanções financeiras e desportivas para o clube ao deixar a competição, ele acredita que sua responsabilidade como líder e profissional do futebol é colocar questões humanas acima das financeiras e corporativas.
Ele afirmou:
“Nós não podemos mais jogar uma competição que proporcionou isso aos nossos atletas […] O sentimento dos jogadores, meu e do Vojvoda, era esse de sair da Copa do Nordeste e não jogar mais essa competição”.
Este protesto radical de Paz e Fortaleza reflete o anseio por maior segurança e respeito no futebol brasileiro.
E agora, o próximo passo do Fortaleza
Mesmo em meio a toda reviravolta, a equipe se reapresentou na semana passada para treinamentos, onde foram recebidos com caloroso apoio da torcida.
O Fortaleza também solicitou o adiamento de suas próximas partidas, incluindo aquela contra o Fluminense-PI pela Copa do Nordeste e aguarda um posicionamento oficial quanto a sua solicitação.
Este triste acontecimento no cenário brasileiro de futebol sem dúvida sinaliza uma necessidade urgente de avaliação e ações para garantir a segurança dos clubes e jogadores.
