Flávio Araújo condena postura de Dione após vitória do Campinense na Série C: “Exijo lealdade”

O Campinense venceu o ferroviário por 2×0, no sábado, e conquistou a sua quarta vitória na Série C do Campeonato Brasileiro.

O triunfo contra o Tubarão deixou a equipe rubro-negra ainda mais viva na luta contra o rebaixamento, mas um episódio negativo envolvendo o meia Dione e o técnico Flávio Araújo chamou a atenção. 

 Isso porque, ao ser substituído, aos 40 minutos do segundo tempo, o camisa 10 da Raposa esbravejou bastante, o que fez com que o comandante raposeiro criticasse, em coletiva, a postura do atleta e afirmasse que necessita da lealdade de todos os seus comandados neste momento em que o clube busca sair de uma delicada situação na 3ª divisão.

Dione, assim como tem feito no decorrer de toda a temporada, foi um dos nomes do Campinense na vitória contra o Ferroviário. Isso porque, contra os cearenses, o camisa 10 ditou o ritmo do jogo e teve papel tático de extrema importância no triunfo raposeiro diante de sua torcida. O problema é que, ao ser substituído, o camisa 10 esbravejou contra a comissão técnica de Flávio Araújo, o que não deixou o treinador nada satisfeito.

— No futebol existem vários tipos de substituições. O Juninho, por exemplo, saiu por questões clínicas. O Emerson saiu por questões disciplinares, já que estava pendurado; o André Mascena saiu por questões físicas; enquanto que o Dione saiu por questões táticas, para reforçar o meio de campo com mais defensores. Soube que ele (Dione) não gostou da substituição, que se comportou de uma maneira que não condiz com o que fazemos aqui. Eu preciso de absolutamente todos os jogadores que tenho à disposição, mas eu exijo lealdade. Sou leal com todos. Se um atleta meu entregar um gol, perder um pênalti, eu jamais vou jogá-los contra a torcida — disse Flávio Araújo em coletiva.

— Vou conversar com o Dione. Ele é um cara inteligente. Tenho certeza que ele vai fazer uma reflexão sobre o que fez. Eu não gostei do que ele fez, e, sinceramente, eu só fico em um lugar em que haja lealdade. Nenhum atleta pode ficar revoltado por sair aos 40, 41 minutos de jogo, com seu time vencendo por 2 a 0, sabendo que o treinador precisa reforçar a marcação. Os problemas acontecem, mas temos que ter sabedoria para resolver esta questão da maneira correta — pontuou.

Com GE.

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