O técnico Dorival Júnior fez um balanço da participação do Brasil na Copa América e avaliou que houve mais aspectos positivos que negativos.
Ele concedeu entrevista após a eliminação da equipe da competição – superada nos pênaltis pelo Uruguai depois de empate por 0 a 0, em Las Vegas, na noite deste sábado (6).
“É natural que muitas coisas aconteceram na competição, não fizemos jogos de um ótimo nível tecnicamente falando, mas também não descarto nenhuma das partidas. Houve entrega, espirito de luta, a equipe nunca deixou de ir atrás do resultado. Foi valente sempre, tivemos coisas muito mais positivas que negativas neste processo”, disse.
Sobre o jogo com o Uruguai, destacou a forte marcação adversária e a força da zaga das duas seleções.
“O Uruguai soube como marcar, abrimos, tivemos dois homens de finta pelos lados, tentamos com movimentações, infiltrações, troca de passes. Em termos de criação não foi um grande dia. As duas zagas prevaleceram sobre os ataques.”
Dorival falou sobre sua expectativa para o futuro da Seleção. Em setembro, há dois compromissos para equipe pelas Eliminatórias do Mundial de 2026: contra Equador em casa e Paraguai em Assunção.
“É um trabalho moroso, de paciência. Todo esse sentimento que estamos tendo, olhando, observando, será importante. Alinharmos tudo isso, sentarmos com a CBF, conversar sobre tudo o que se passou. Temos tudo para evoluir, crescer, melhorar muito além do que foi apresentado”, declarou o técnico.
“Fizemos uma reformulação grande na equipe, temos que entender que para muitos é a primeira vez. Temos consciência das dificuldades que encontraremos. A primeira coisa é buscar a classificação para a Copa, estamos em sexto (nas Eliminatórias), isso nos incomoda e nos faz brigar daqui a pouco por outra situação na tabela”, acrescentou.
Apesar da desclassificação, o Brasil saiu invicto da Copa América, com uma vitória e três empates. O próprio Dorival mantém sua invencibilidade à frente da Seleção: em oito jogos, obteve três vitórias e cinco empates.
* Ascom/CBF
