Semana de Clássico dos Maiorais acaba sendo sempre de muita tensão. Tanto que o técnico do Campinense, Rodrigo Fonseca, admitiu ansiedade e, na quinta-feira (16), afirmou que “queria que o jogo já fosse hoje, ansioso para que isso aconteça”, mas ele só vai acontecer mesmo no domingo (19), às 16h.
E o duelo contra o Treze, maior rival, chega com um peso ainda maior. Isso porque a Raposa perdeu para o Serra Branca na estreia do Campeonato Paraibano e, em uma primeira fase de tiro curto, a recuperação precisa ser imediata. Apesar de entender as cobranças, o treinador rubro-negro consegue ver que está sendo feito um bom trabalho.
– Nós continuamos trabalhando da melhor maneira possível. É lógico que existem cobranças, mas também temos o entendimento que estão vendo o trabalho. É o início de um trabalho, é a segunda rodada, porém é um clássico. Temos que fazer o nosso melhor para conquistar resultados positivos – comentou.
Mas se a pressão já existe mesmo apenas após um jogo no ano, nada melhor que um Clássico dos Maiorais para tentar vencer e ganhar moral para a sequência da competição. Admitindo um certo abalo com o revés na estreia, Rodrigo Fonseca quer mais capricho para vencer o Galo no fim de semana.
– Acho que uma vitória no clássico te dá uma moral, estabelece uma confiança. A equipe vinha numa confiança muito boa, principalmente depois daquele jogo-treino contra o Náutico mas, infelizmente, não conseguimos a vitória (na estreia). O futebol é assim, nem sempre você joga bem. Às vezes você joga mal e acaba ganhando, mas infelizmente não aconteceu aquilo que nós estávamos esperando. Faltou um algo mais, espero que esse algo mais a gente coloque agora no clássico – disse.
Campinense e Treze se enfrentam com mando da Raposa, no estádio Amigão, em Campina Grande. Se de um lado a Raposa precisa se recuperar, o alvinegro também precisa de um bom resultado, pois empatou na estreia com o Auto Esporte, em casa.